O Brasil ostenta a segunda posição no ranking mundial de cirurgias plásticas realizadas anualmente, com cerca de 1,3 milhão de procedimentos estéticos registrados. Lamentavelmente, esse cenário também é marcado por uma triste realidade: a ocorrência de erros médicos que não apenas abalam a autoestima dos pacientes, mas também colocam suas vidas em risco.
Os erros em procedimentos de cirurgia plástica podem manifestar-se de diversas maneiras, desde a deterioração da estética desejada pelo paciente até a falta de informações adequadas sobre os riscos associados à intervenção. Em alguns casos, o erro pode ser tão flagrante a ponto de resultar na não entrega do resultado esperado conforme o contratado.
No entanto, o que acontece quando a busca pelo aperfeiçoamento se transforma em uma experiência devastadora devido a erros médicos? Diante dessa problemática, é fundamental saber como agir no caso de ocorrência de erro médico em cirurgia plástica.
Se você se tornou vítima de um erro médico em um procedimento de cirurgia plástica, é de suma importância adotar medidas imediatas para preservar seus direitos. O primeiro passo essencial é reunir toda a documentação relacionada ao procedimento estético e aos danos por ele causados.
Os documentos de maior relevância a serem coletados incluem:
O prontuário médico da instituição onde a cirurgia plástica foi realizada e o prontuário médico da clínica ou consultório do profissional de saúde que você consultou e com quem contratou o tratamento estético.
Além disso, é importante manter registro das notas fiscais de todos os gastos que você teve para lidar com os problemas resultantes do erro médico. Isso pode incluir despesas com medicamentos, tratamentos médicos adicionais, exames clínicos, terapias de reabilitação, entre outros. Essas notas fiscais servirão como prova documental das despesas relacionadas à correção dos danos causados.
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